Do amor e outras coisas que se podem trocar - Parte 1

A história que vou contar começou num ônibus que todas as manhãs sai lotado de trabalhadores sonolentos do subúrbio em direção à zona sul da cidade. A pontualidade e a constância dos encontros no veículo costumam fazer dos passageiros grandes amigos. É inevitável tecer comentários com o desconhecido ao lado sobre o calor que fez ontem, o resultado do último jogo da Seleção, a barbaridade do último crime dos traficantes etc. Depois de um tempo o ônibus se torna uma família. Os transeuntes que avistam o ônibus todo enfeitado com bolas fazendo seu itinerário habitual já sabem que se trata do aniversário do motorista. E não faltam refrigerante, salgadinho e bolo. É uma festa completa. As pessoas mais pobres têm essa marcante característica de relacionarem-se com extrema facilidade. Afinal, não existe o medo de que o outro esteja apenas interessado em suas posses ou de querer usufruir do seu prestígio social para galgar posições. Elas se relacionam pelo simples instinto gregário de sociedade. E é nesse cenário que nossa estória se desenrola. Mas primeiro vou apresentar-lhes nossos personagens: Sandra e Mário.

Sandra morava com a mãe num apartamento modesto. Teve a sorte de nascer atraente, característica sem a qual ela não poderia viver, como verão a seguir. Quando criança, com seus oito ou nove anos, enquanto sua beleza não havia desaflorado, sempre fora preterida pelos colegas de escola, que davam primazia às meninas de rosto mais delicado e pele clara. Todos tinham seus namoradinhos – aqueles namoricos nominais da infância –, menos ela. Sandra tinha uma cor mais escura, forte, numa tonalidade dourada. Meninos dessa idade não sabem detectar a beleza em todas as suas formas. Esta é uma habilidade que os homens demoram para adquirir. Mas Sandra cresceu e com a idade vieram juntos os seios rotundos e volumosos, o quadril corpulento e a cintura delgada, agora aliados da exuberante cor antes desprezada. Aos treze, era cobiçada por adolescentes, adultos e velhos por onde passava, mas a imagem que fazia de si ainda não computava os novos dotes e demorou algum tempo para se acostumar ao sucesso. Exatamente neste período surgiu um rapaz, que não merece ter seu nome citado nesta narrativa, que aproximou-se dela de forma romanticamente cruel. Quando um homem é sequestrado pelo desejo, afloram seus mais bestiais impulsos biológicos e em sua ótica banhada de volúpia tudo é válido. Com seus vinte e tantos anos, prometeu a ela, que ainda possuía o jeito meigo e doce de uma menina, o céu, o amor e a eternidade. Com lisonjas, fê-la construir um castelo de sonhos, que só os adolescentes, e mais propriamente as moças, têm coragem de se abrigar debaixo. O rapaz alcançou rapidamente seu objetivo, graças à ingenuidade da criança e à curiosidade da adolescente. Em diversas tardes, nas quais a menina saíra e voltara para casa no horário normal da aula trajando uniforme, iam eles a um motel barato praticar o ato natural pelo qual os homens morrem, matam e vendem suas almas, o sexo.

Após um mês de relações intensas, que dissiparam rápida e completamente a pudicícia da moça, o rapaz comunicou-lhe que o relacionamento não podia continuar. Para tal, usou de uma desculpa qualquer, cujo conteúdo é indiferente, já que neste exato momento vários homens espalhados pelo mundo estão empregando alguma mentira, tão vazia quanto as lisonjas conquistadoras, para se desfazerem do que já não é mais necessário. Tais homens são como pragas de gafanhotos, que arrasam plantações e seguem em frente a procura do próximo campo. Sandra, assim como os campos de arroz e os trigais, sentiu-se devastada. Chorando copiosamente, indagava: “Porque ele me abandonou? Eu o amava tanto! Será que ele tem idéia do quanto me faz sofrer? Ontem mesmo, com a cabeça deitada sobre meu peito, dizia que me amava, e agora simplesmente me expulsa de sua vida”.

A adulação masculina continuou, mas a experiência traumática lhe fez rejeitar um, dois, três bajuladores, mas no quarto sentiu suas esperanças reacesas. Os então quinze anos ainda lhe faziam acreditar que após o revés viria a sorte. Não veio. A história se repetiu: elogios, carinho, romantismo, sexo, desculpas, chôro, solidão. Houve trauma, mas dessa vez menor que antes. O ciclo se repetiu outras vezes, cada vez com menos chôro, até que aos dezenove já havia perdido a conta de quantos homens possuíra na cama. Passou a encarar as relações humanas como uma balança de interesses, uma forma de extrair o máximo possível do outro com o mínimo custo pessoal. Foi então que Sandra, sem intenção, inverteu o jogo. Relacionava-se de forma tão desprendida que deixava muitos homens interessados num compromisso duradouro. Homens são criaturas risíveis. Ofereça-lhes a prisão e lutarão pela liberdade, dê-lhes liberdade e implorarão pelo cárcere. Ao olhar para trás e ver seus devoradores tombados de paixão, resolveu aproveitar-se deles, como antes haviam feito com ela própria. Passou a escolher os parceiros de acordo com as posses - coisa comum em nossa sociedade, mas que nunca havia passado pela mente até então idealista de Sandra –, fazer tipo de moça ingênua e retardar o sexo até o momento em que seus objetivos fossem atingidos e, às vezes, nem assim. Ela se tornou cruel para com os homens, uma prostituta casual que usava o sexo como a peça mais importante de seu tabuleiro. Mas oculta em algum recanto de sua alma, jazia a menina doce e sonhadora que fora soterrada aos treze, ainda esperando por um salvador. Sandra tratava de sufocá-la.

Mário, por sua vez, era um rapaz notável, aquele tipo no qual as vizinhas mandam seus filhos pequenos se inspirarem. Centrado, simpático, trabalhador, responsável e ajuizado, mas não desse tipo de carola distribuidor de sermões. Era o exímio meia-armador do time do bairro. Sua habilidade fazia com que fosse respeitado por todos. Ficara de fora do futebol profissional por um desses infortúnios do destino, muito comum no Brasil, que deixa milhares de craques ao léu. Mas ele não era frustrado, pelo contrário, vivia num estado de graça por cada momento de alegria que recebia dos céus, fosse no pagode de sábado, na pelada de domingo ou no churrasco de fim de ano dos amigos.

Era porteiro de um prédio em Copacabana, cargo normalmente ocupado por imigrantes nordestinos de meia idade. Alguns moradores franziram a sombrancelha ao ver o garoto de vinte e três anos responsável por sua segurança. Mas num curto espaço de tempo todos confiavam em sua perspicácia e vitalidade. Tratava respeitosamente os mais velhos, fazia-se de desentendido aos gracejos das senhoras assanhadas e era imensamente querido pelos jovens. Não era ambicioso, estava feliz com o que havia conseguido e não sentiria um pingo de tristeza se envelhecesse recebendo aqueles quinhetos reais mensais. O que importava era distribuir canetas e lençóis na pelada dominical e, durante a semana, ler seus livros de Schiller e Goethé, que ganhara de um morador. É interessante comentar que, apesar de suburbano, pobre e iletrado, Mário era fascinado pelo Sturm und Drang, movimento literário alemão liderado pelos autores supracitados. Lera O Sofrimento do Jovem Werther quatro vezes e asseverava temerariamente: “É o maior livro já escrito!”.

Como já devem imaginar, o destino dos dois se cruzou no ônibus. Sandra trabalhava há um mês numa loja de roupas em Copacabana como vendedora - cargo que sua beleza se encarregou de conquistar – e, como ambos moravam no mesmo bairro, tomavam o mesmo ônibus. Isto já acontecia há duas semana sem que tivessem se visto, mas as leis da probabilidade tomaram seu lugar e puseram ambos sentados lado a lado. Mário ouvia seu tocador de MP3, ganho na festa de fim de ano do condomínio num sorteio entre os moradores e funcionários. O rapaz nem sabia que se tratava de um dispositivo eletrônico capaz de armazenar quinze mil músicas de uma só vez, e fora receber o objeto de desejo de todos os jovens presentes com naturalidade, como se fosse um uma lembrancinha de aniversário. Alguns moradores chegaram a argumentar que o sorteio deveria ser refeito, pois o porteiro não saberia usar um equipamento sofisticado como aquele, mas o arguto Sr. Sílvio, engenheiro aposentado e síndico do prédio, redarguiu que todos havim tido iguais chances de serem sorteados, e já que aprouvera à sorte sorrir para Mário, que assim deveria ser. O próprio Sr. Sílvio encarregou-se, na manhã seguinte, de instruir pacientemente o rapaz a manusear o aparelho e encheu a memória do tocador com milhares de músicas que possuía em seu micro. Canções de variados estilos, de gosto um tanto sofisticado para o porteiro, apreciador de ritmos populares. De qualquer forma, apesar das músicas disponíveis não desfrutarem de seu inteiro prestígio, tornara-se agradável passar a desgastante viagem de ida e volta do trabalho ouvindo Nancy Wilson, BB King, Yes, The Smiths e os clássicos Beethoven, Tchaikovsky e Dvorak, este último tocando no momento em que nos situamos na narrativa.

Talvez estejam se perguntando porque detalhei tanto a história do tocador de músicas de Mário. O fato é que eles eram uma febre entre os mais abastados. Os analistas de tecnologia se perguntavam porque o aparelho vendia tanto, apesar do alto preço. O equipamento, febre tamém nos Estados Unidos, era o queridinho dos jovens de classe média e alta no Brasil. Sandra, convivendo no ambiente pretensamente aristocrático da Zona Sul, estava ciente disso, e ao reparar o aparelho nas mãos de Mário teve sua atenção atraída. Imaginou como seria bom desfilar com um daqueles perante as demais vendedoras da loja, sentir-se igual aos clientes que entravam e saíam dali com seus aparelhos e desfrutar também do sabor da posse. Fitou Mário, feições simples, rosto aquadradado por um queixo anguloso, pele parda, olhos grandes e vivos, cabelo batido. Sandra achou-lhe viril, atraente. Seu jeito desprendido de balançar a cabeça ao som do fone de ouvido denotava descontração e segurança. Os sutis soquinhos ritmados no banco da frente enunciavam suingue e habilidade, a mesma demostrada nos campos de futebol. Seu olhar perdido no trânsito cinzento com piscadas espaçadas era típicos de sonhadores. Sandra, sentada a seu lado, observava tudo isso como uma estrategista militar. Desinibida, disparou:
- Com licença, esse é o que armazena quinze mil músicas? – indagou apontando para o aparelho.
- É sim. – respondeu educadamente Mário, tirando o fone do ouvido direito.
- É muito legal. Eu estou pensando em comprar um. Posso dar uma olhada? – E o rapaz passou o aparelho para as mãos da moça.
- Uau. Ele é lindo! O que você está ouvindo?
- Dvorak. – Pronunciou em bom português, ignorando a pronúncia correta do nome do compositor tcheco.
- Sério?! Não é possível. – Supreendeu-se Sandra assumindo um ar passional. - Eu amo Dvorak. Pensei que ninguém mais no mundo ouvisse isso.
- Para ser sincero, eu nem gosto muito de música clássica. Prefiro um bom pagode. Mas estou começando a ouvir um pouco disso e até que estou gostando.
- Eu também não gosto de qualquer música clássica, só de Dvorak. Me lembra muito meu falecido pai.

Mário assumiu um ar solene e ofereceu os fones de ouvido para que Sandra os ouvisse. Ela aceitou-os. Para deixá-la mais a vontade com suas lembranças, virou-se para a janela observando as faixas da pista que sucediam-se lentamente umas as outras e o trânsito engarrafado da hora do rush. Após alguns minutos, fitou-a de soslaio e notou uma lágrima cristalina que escorria das pálpebras fechadas e rolava pela tez dourada da moça, refletindo os raios de sol da manhã. Não ousou interromper aquele momento sagrado. Apesar do ar quase religioso que adotara, não pôde conter seus olhos, que passearam por alguns instantes pelo corpo de Sandra observando sua beleza, coisa que até então não havia percebido em sua totalidade. Interrompeu-se com ímpeto, quase beliscando o próprio braço, considerando-se monstruoso por desejá-la num momento puro como aquele. Alguns minutos mais se passaram e Sandra enxugou discretamente os olhos com a mão, tirou os fones de ouvido e devolveu-os a Mário, que perguntou:
- Você está bem?
- Oh, sim. Não se preocupe. São apenas boas lembranças. Mas me diga seu nome.
- Mário e o seu?
- Sandra. Você trabalha com o que?
- No ramo de segurança privada e você?
- Consultoria de moda.

O colóquio prosseguiu animadamente, com a habitual curiosidade e excitação de pessoas que se descobrem a cada frase. Por morarem no mesmo bairro, tinham amigos em comum, haviam estudado na mesma escola e se lembravam de eventos locais, como os carnavais na praça do bairro. Concluíram que ainda não se conheciam por caprichos do acaso. O ponto de desembarque de Sandra se aproximou. Como este ficava apenas um ponto antes do prédio onde Mário trabalhava, este ofereceu-se para descer e acompanhá-la até a entrada da loja, o que Sandra prontamente aceitou, apesar de tentar se mostrar reticente. Eles caminharam lentamente para que o pequeno trajeto se estendesse o máximo possível. Sandra estava admirava de como Mário conversava naturalmente, como se ela fosse uma amiga, e sem aqueles olhos semi-cerrados de maníaco fitando seu decote, como faziam todos os outros. Ele a tratava como uma pessoa, e não como um simples meio de se obter prazer em que as idéias são um luxo dispensável. Mário, por sua vez, notara no ônibus as duas fascinantes esferas douradas de grande volume que saltavam da blusa de Sandra, mas procurava a todo custo fitar os olhos da moça, para não causar-lhe desconforto. Ao chegar nas imediações da loja, Mário começou a se despedir dizendo:
- Eu gostei de você, sabia? Foi uma ótima companhia.
- Ah, que isso? Você é que foi super legal. Nem me conhecia e me deixou ouvir seu tocador de música.
- Eu nem sei usar isso aqui direito. Sabe de uma coisa? – Mário pôs a mão paralela à boca, como quem conta um segredo. - Eu sou apenas porteiro de um prédio. Ganhei isso aqui na festa do condomínio. Dvorak? Nunca nem tinha ouvido falar e pra ser sincero nem gosto muito, mas o patrão encheu o bicho dessas músicas.
- Já que você confessou, eu também preciso desfazer uma mentirinha. Não sou consultora de moda coisa nenhuma. Sou apenas uma vendedora nessa loja. Mas de Dvorak eu gosto mesmo. Me traz uma sensação maravilhosa. É como se eu sentisse meu pai aqui do meu lado. Até me arrepio, olha...
- Uummm. Já que é assim, quer ficar com o aparelho até amanhã? A gente deve pegar o ônibus de novo no mesmo horário e você me devolve. Assim você fica com bastante tempo pra curtir as músicas. Que tal?
- Sério!? Que fofo você é. Eu iria adorar. E pode confiar que amanhã eu te devolvo, tá? Posso ter todos os defeitos do mundo, mas sempre devolvi tudo que peguei emprestado. Isso pra mim é questão de honra.
- Então toma ele. Aqui está o fone de ouvido e a capinha pra prender ele na cintura. Agora deixa eu ir que já estou atrasado. Amanhã a gente se vê.
- Eu também preciso ir.

Beijaram-se no rosto e cada um seguiu para seu lado. Sandra estava radiante. Nunca tinha visto um daqueles tão de perto. Parecia uma criança que toca pela primeira vez num caríssimo brinquedo que só viu na vitrine. Como já estava quase na frente da loja, não teve muito tempo para apreciar o belo aparelho, que tinha na parte de trás uma superfície metálica espelhada e na frente um grande visor de cristal líquido colorido. Pendurou-o na cintura, pôs os fones nos ouvidos e entrou triunfante na loja. As demais vendedoras, que estavam acertando os últimos preparativos costumeiros antes da abertura da loja ao público, ao verem o tocador pendurado na cintura de Sandra, formaram uma roda a sua volta.
- Nossa! Que chique! – Disse Marta com sua voz alta e estridente.
- Olha só! Poderosa! Tá cheia da nota, hein? – Disse Carolina, gesticulando como sempre.
- Menina, isso é muito caro. Como você conseguiu? Só quem eu vejo usando isso são as patricinhas que compram aqui. Acho que nem a dona Fernanda tem um desses, quer ver? Dona Fernanda, dá um pulinho aqui por favor...
Após alguns instante apareceu a proprietária da loja, dona Fernanda. Uma bela e jovial mulher na casa dos trinta e poucos, que de “dona” não tinha nada, pois ainda arrancava alguns assobios quando passeava pelas ruas de Copacabana. As moças a puseram a par do assunto. Ela pegou o aparelho entre as mãos, analisou e disse:
- Meus parabéns. Até eu queria um desses e achei muito caro. Depois vai ali na minha sala e me mostra como funciona pra eu ver se vale à pena comprar, tá bom?
- Claro, dona Fernanda. – Disse Sandra desajeitadamente, já que nunca havia trocado uma palavra com dona Fernanda além de ordens recebidas.

Sandra não teve tempo de dizer que o aparelho não era seu e, no fundo, nem queria. Ser o centro das atenções, sentir-se invejada e receber um convite para ir à sala de dona Fernanda eram emoções novas, das quais não se consegue abrir mão num lapso de segundo. Durante aquele momento, nem chegou a se perguntar o que faria no dia seguinte, que explicação daria, quando chegasse sem o aparelho.

5 comentários:

Anônimo disse...

primeiramente quero lhe parabenizar pela ilustre escrita...sinceramente não sabia que tinha um amigo que escrevi tão bem...adorei a leitura ...achei clara, coerente, e que demonstra a realidade dos dias de hoje.
Sinceramente me surpreendeu...quando escrever um livro e publicar...quero ser a primenira a fazer a aquisição...sorte e sucesso...continue escrevendo pq muitos tentam, mas poucos tem o dom...bjos sinceros de sua amiga: Danielle Marques

fjunior disse...

até q enfim, consegui ler até o final, pelo menos a primeira parte... ando meio disperso com minhas leituras... bem... por onde começar... gostei muito do texto, o inicio da narrativa lembra muito Charles Dickens, a forma como vc vai apresentando os personagens e a própria história, bem interessante... tem um "quê" de romantismo e por um instante me lembra o personagem do Lázara Ramos em "O homem que copiava" (muito bom por sinal)... não sei se é uma coisa meio imposta, mas acho q sempre que citam o Rio, Copacabana, em literatura, vem carregada de um certo charme... coisa q eu não consigo ver muito nos meus textos, qdo tento falar de Brasília... pra mim, somente o inigualável Renato Russo sabia fazer isto sem soar piegas ou sem ser político... enfim... gostei MUITO... em breve lerei a segunda parte... abração!

e isto não é necessariamente uma retribuição à sua visita...hehehehe


abraços, mexxtre

Anônimo disse...

Rafa, demorei mas cheguei! Terminei a primeira parte e gostei muito!!! Impressionante ver como vc aprimorou e refinou o seu estilo nesse hiato de 1 ano. Estou vendo que você absorveu bastante do que tem lido, e até menciona o Dvorák, que eu gosto também... (e eu na cabeça pensando na pronúncia, "dvôrják", que eu aprendi porque a diretora de palco da OSB era, adivinha... tcheca!). Só acho que você podia ter escolhido uma obra para o Mario ouvir... assim você desperta o interesse do leitor. Sabe, ele vai procurar a obra e acaba sendo uma experiência multi-sensorial.
Agora vou pra segunda parte.
bjokas e parabéns por esta aqui.

Anônimo disse...

depois de uma eternidade finalmente consegui tempo pra ler a primeira parte rs.desculpa rafa, mas o semestre foi realmente corrido.

adorei o que li até agora, alem de falar dos livros ja meteu alguns compositores tbm....esse meu amigo ja me passou e me deu a volta umas dez vezes....to me sentindo uma burrinha perto de ti agora.

vou pra segunda parte, vamos ver o que vai acontecer, to curiosa.

suzana_rebeca disse...

Nem eternidade, nem finalmentes...